quinta-feira, 26 de maio de 2011

DOCUMENTÁRIO SOBRE EMIL M. CIORAN


A trajetória intelectual e biográfica do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995) é o tema deste documentário francês dirigido por Patrice Bollon e Bernard Jourdain. Intelectual lúcido, cético, e contundente; considerado “o maior dos prosadores da língua francesa”, por Saint-John Perse, o pensamento de Cioran vai denunciar implacavelmente as ilusões que garantem o sono da maioria: Deus, a felicidade, as utopias, o progresso da humanidade, a história redentora, etc…  O documentário surpreende quando trata do polêmico passado deste “cético” que na juventude vai se entusiasmar fanaticamente por um movimento criptofascista romeno, “A Guarda de Ferro”, ao qual, porém, Cioran nunca aderiu. Anos mais tarde Cioran vai acertar as contas com este seu “excesso de entusiasmo” da juventude no texto “Genealogia do Fanatismo”, que abre o seu livroBreviário da Decomposição. Alguns livros de Cioran foram traduzidos para o português, dentre eles, além do já citado estão: Silogismos da AmarguraExercícios de Admiração e História e Utopia. Todos da editora Rocco. Pelo que me consta estão esgotados e não foram reeditados. Apesar de escrever sobre “o inconveniente de haver nascido” Cioran, que chegou aos 84 anos de idade, afirma: “O fato de viver é algo tão extraordinário, precisamente quando se vê as coisas como elas são…” Pois, apesar das evidências é possível, diz ele – “viver contra a evidência”. Este é o heroísmo lúcido e desesperado de Cioran.
Dados: film de Patrice Bollon y Bernard Jouridain // Voces de Jean-Pierre Kalfon y Edgard Givry // 14 de abril 1999, France.Télévision
DOWNLOAD: 

PARTE 1 /PARTE 2

Nova legenda
CRÉDITO AO BLOG >> FILOSOFIA COM CAFÉ

sábado, 21 de maio de 2011

A História do Rock "n"Roll em 5 Volumes


VIDEOS FORMATO AVI
TAMANHO : 688 mb (em média) cada volume, dividido em 2 subtitulos.
DURAÇÃO : 1:00 hs. (em média) cada subtitulo.

Documentário da Time Life, que conta a História do Rock desde as suas origens, lá nos anos 50, até os dias de hoje!
Vários vídeos de shows, entrevistas, depoimentos etc, de várias bandas e artistas desde os mais clássicos até os mais contemporâneos!!
São 5 Volumes com 2 subtitulos cada(todos acompanhados de legendas!).
Muito bom pra fazer a lição de casa!!!!

LINK'S DOS VIDEOS :
VOLUME I - 1-"Rock da Pesada Esta Noite" / 2-"O Rock "n" Roll Explode"

VOLUME II - 3-"Os Britânicos Invadem, Os Americanos Resistem" / 4-O Som do Soul"

VOLUME III - 5-"Minha Geração" / 6-"Ligando-se na Tomada"

VOLUME IV - 7-"Heróis da Guitarra" / 8-" Os Anos 70"

Serie >>> Roma – Ascenção e Queda de um Império

Roma - Ascenção e Queda de um Império


quarta-feira, 18 de maio de 2011

EDUCADORES BRASILEIROS : ANÍSIO TEIXEIRA , LOURENÇO FILHO, FERNANDO DE AZEVEDO


Foram os precursores do movimento da Escola Nova no Brasil, e estiveram à frente das principais reformas educacionais do país. Quer mediante suas produções em Psicologia, Pedagogia, Sociologia e Filosofia, quer pela participação direta nas políticas públicas,(incluindo aí a criação do MEC, universidades, Institutos de Educação e a CAPES), os três “cardeais” da Educação Brasileira transformaram e consolidaram o sistema educacional brasileiro. O programa é conduzido pela profª Diana Vidal.
Duração: 53 min 41 seg
Qualidade – vídeo 512×384
Codec – Divx 4 (open divx)
Obs.: pode ser reproduzido em dvd player que reconheça divx
Conteúdo:
- Biografias / os primeiros anos;
- 1920 a 1935;
- Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova;
- A Escola Nova e suas três dimensões;
- A Dimensão Pedagógica;
- A Dimensão Política;
- A Dimensão de Finalidades;
- 1935 a 1945;
- Lourenço Filho e o Estado Novo;
- A Cultura Brasileira – livro de Fernando de Azevedo;
- 1946 a 1974;
- A Escola Parque;
- O Legado dos três Educadores.

PARTE 1 / PARTE 2 / PARTE 3

BAIXAR DOCUMENTÁRIO LEGENDADO - ESPINOSA, APÓSTOLO DA RAZÃO

O documentário Espinosa, Apóstolo da Razão faz parte da série Os Filósofos (The Philosophers). Conforme vou assistindo, vou postar vários documentários de filosofia, mesmo aqueles que não me convencem totalmente, como este. O que importa é a busca da Verdade.

Sinopse: A vida do filósofo judeu Spinoza, que foi excomungado por sua comunidade por não acreditar numa divindade transcendental ao mundo, mas sim identificar D'us à Natureza, como uma única substância e, ainda fez uma análise crítico-histórica da Bíblia.

Benedictus de Spinoza (Amsterdã, 24 de novembro de 1632 — Haia, 21 de fevereiro de 1677), forma latinizada de Baruch de Spinoza , depois de ser excomungado pelo Judaísmo ,adotou o nome de Bento de Espinosa (português europeu) ou Benedito Espinosa (português brasileiro),e se auto intitulava "O Homem sem Superstições". Foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna. Nasceu nos Países Baixos em uma família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno e tambem representante do Deísmo.
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BAIXAR DOCUMENTÁRIO LEGENDADO - ESPINOSA, APÓSTOLO DA RAZÃO

Crédito >> BLOG RARIDADES

terça-feira, 17 de maio de 2011

COTTINGHAM, John. Dicionário Descartes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1995.


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COTTINGHAM, John. Dicionário Descartes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1995.

VIDEOS >> Deleuze

Deleuze e o Padre


Deleuze e o Poder



Deleuze e a Ideia


Deleuze e o Direito


Deleuze e a Filosofia


Deleuze e o Amor


Livros: Para baixar é só clicar na CAPA

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Uma reunião de pequenos textos de Gilles Deleuze: "Conversações (1972-1990).
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De Antônio Joaquim Severino, uma pequena obra didática sobre [e intitulada] "Como ler um texto de filosofia". 
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De Umberto Eco, uma de suas obras teóricas mais influentes: "Obra Aberta".
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E, de Salma Tannus MUCHAIL, uma excelente obra de referência sobre a obra e a vida de Foucault: "Foucault, simplesmente: ensaios reunidos".
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Uma reunião de pequenos textos de Gilles Deleu mitologia grega: de ÉSQUILO, "Prometou Agrilhoado", pela editora portugesa Frenesi.
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CRÉDITO BLOG >>> COLEÇÕES NERDS






















A CIDADE ANTIGA - FUSTEL DE COULANGES


LIVROS - MITOLOGIA CRECO-ROMANA EM 3 VOLUMES - RENÉ MÉNARD










Videos : A História das Civilizações

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O AUTÔMATO - EMIL M. CIORAN


Respiro por preconceito. E contemplo o espasmo das ideias, enquanto que o Vazio sorri a si mesmo… Não há mais suor no espaço, não há mais vida; a menor vulgaridade a fará reaparecer: basta um segundo de espera.
Quando se percebe existir, experimenta-se a sensação de um demente maravilhado que surpreende sua própria loucura e busca inutilmente dar-lhe um nome. O hábito embota nosso assombro de existir: somos, e vamos além, ocupamos nosso lugar no asilo dos existentes.
Conformista, vivo, tento viver, por imitação, por respeito às regras do jogo, por horror à originalidade. Resignação de autômato: simula fervor e ri disso secretamente; só submeter-se às convenções para repudiá-las às escondidas; figurar em todos os registros, mas sem residência no tempo; salvar a cara, quando seria imperioso perdê-la… Aquele que despreza tudo deve assumir um ar de dignidade perfeita, induzir ao erro os outros e até ele mesmo: cumprirá assim mais facilmente sua tarefa de falso vivente. Para que mostrar nossa ruína se podemos fingir a prosperidade? O inferno não tem boas maneiras: é a imagem exasperada de um homem franco e grosseiro, é a terra concebida sem nenhuma superstição de elegância e de civilidade.
Aceito a vida por cortesia: a revolta perpétua é de tão mau gosto como o sublime do suicídio. Aos vinte anos se rompe em impropérios contra os céus e a imundície que cobrem; depois se cansa. A pose trágica só corresponde à puberdade prolongada e ridícula; mas são necessárias mil provas para alcançar o histrionismo do desapego. Quem, emancipado de todos os princípios de costume, não dispusesse de nenhum dom de comediante, seria o arquétipo do infortúnio, o ser idealmente desgraçado. É inútil construir tal modelo de franqueza: a vida só é tolerável pelo grau de mistificação que se põe nela. Tal modelo seria a ruína da sociedade, pois a “doçura” de viver em comum reside na impossibilidade de dar livre curso ao infinito de nossos pensamentos ocultos. É porque somos todos impostores que nos suportamos uns aos outros. Quem não aceitasse mentir veria a terra fugir sob seus pés: estamos biologicamente obrigados ao falso. Não há herói moral que não seja ou pueril, ou ineficaz, ou inautêntico; pois a verdadeira autenticidade é o aviltamento na fraude, no decoro da adulação pública e da difamação secreta. Se nossos semelhantes pudessem constatar nossas opiniões sobre eles, o amor, a amizade, o devotamento seriam riscados para sempre dos dicionários; e se tivéssemos a coragem de olhar cara a cara as dúvidas que concebemos timidamente sobre nós mesmos, nenhum de nós proferiria um “eu” sem envergonhar-se. A dissimulação arrasta tudo o que vive, desde o troglodita até o cético. Como só o respeito das aparências nos separa dos cadáveres, precisar o fundo das coisas e dos seres é perecer; conformemo-nos a um nada mais agradável: nossa constituição só tolera uma certa dose de verdade…
Guardemos no fundo mais profundo de nós mesmos uma certeza superior a todas as outras: a vida não tem sentido, não pode tê-lo. Deveríamos nos matar imediatamente se uma revelação imprevista nos persuadisse do contrário. Se o ar desaparecesse, respiraríamos ainda; mas sufocaríamos no mesmo instante se nos fosse roubada a alegria da inanidade…