O SHOW FOI SHOW!!! - palavras de um filósofo.

Junho começou de uma forma bem especial. No dia 03 de junho tivemos a oportunidade (única) de vermos dois grandes shows, e de graça!
O primeiro se refere ao show de uma grupo que não conhecia, mas que vale muuuuito a pena conhecer: "O Teatro Mágico", que como o próprio nome diz, nos oferece um espetáculo "mágico", misturando apresentações circenses, teatro e uma boa música.

Extremamente envolvente, empolgante...

O segundo foi o show d'Os Mutantes (eles estão de volta, OBA!). E como descrever a apresentação desse povo... sinceramente não sei. Só sei que "O SHOW FOI SHOW!", como disse meu intrépido filósofo das estrelas, João Luiz.

Foi a primeira vez que a banda veio para o Ceará (já era tempo). Desfalcada de sua formação original, que em nada comprometeu sua apresentação singular, o grupo nos ofereceu um som de muita qualidade.

O show começou com um atraso de quase 02 horas, e como consequência, fomos dormir as 04 da manhã para estarmos de pé as 06:30. Parecíamos zumbis no dia seguinte, mas valeu a pena, ô se valeu!

Há algum tempo um amigo nos emprestou um cd da Gal Costa, nele uma letra em especial me chamou a atenção: pela simplicidade e por sua pluralidade interpretativa. A adição de um simples prefixo poderia transformar totalmente uma palavra, lhe conferindo a ideia de repetição ou dando-lhe um significado completamente novo. A letra é de Caetano, que fez uma ótima construção com as palavras num jogo bem peculiar. A ideia é bem simples e pode até parecer bobagem a luz do pensamento de alguns, mas fica a dica para se ouvir e ver que das coisas mais simples poderemos fazer construções bem interessantes.

Eis a letras em questão.

Relance

(Caetano Veloso / Pedro Novis)

Pare, repare

Cite, recite

Salve, ressalve

Volte, revolte

Trate, retrate

Vele, revele

Toque, retoque

Prove, reprove

Clame, reclame

Negue, renegue

Salte, ressalte

Bata, rebata

Fira, refira

Quebre, requebre

Mexa, remexa

Bole, rebole

Volva, revolva

Corra, recorra

Mate, remate

Morra, renasça

Morra, renasça

Morra, renasça

Para ouvir a música e se deleitar com essa simples e maravilhosa construção musical, clique aqui.

Até os Anões começaram Pequenos - 1970

Onde eles estão? Alguém lembra de já ter visto um anão cobrador de ônibus? ou um anão dentista? de um tempo para cá tenho me feito essa pergunta. Nunca vi um anão em uma calourada da faculdade, no consultório médico (nem na função de médico nem de paciente), anão frentista, anão galã de novela ou professor. O que acontece? Li uma noticia, hoje na net, que me chamou atenção, o presidente da Câmara, Antônio Carlos Rodrigues, que é do Morumbi, apresentou projeto de lei que cria em São Paulo o Dia do Anão. Se aprovado, a data será comemorada em 20 de janeiro. Anões, juntai-vos para reivindicar vossos direitos!

A foto acima é do filme alemão "Até os anões começaram pequenos", produzido em 1970 e dirigido por Werner Herzog, que também é o diretor do filme "O enigma de Kaspar Hauser".

Baixar aqui:

link parte 1

link parte 2

Uma singela homenagem feita ao Nino.

Nino

A mão que te acolheu

fechou teus olhos e

sentiu teu coração parar.

A mão que te acolheu

te cobriu com plástico,

material opaco, sem vida,

coletor de resíduos, restos,

sobras e animais!

O manto da infâmia que

agora te “veste”, impedirá

que a terra pisada por aqueles

“que olham para o céu”

cubra tem rosto!

É raça superior!

Teus inimigos quem eram?

Já fizeste guerra com alguém?

Sim!

Bolinhas de papel!

João Luiz.